Transformando a produtividade do time de DI
Transformar as necessidades de capacitação em cursos e trilhas digitais é um dos principais desafios da área de T&D e DI. Saiba como solucioná-los!
Criar experiências de aprendizado que auxiliem na administração do conhecimento e ajudem a transformar o aprendizado é uma das características do design instrucional. Esse processo é atraente tanto para os professores quanto para os estudantes. O modelo ADDIE é um dos modelos mais conhecidos de design instrucional. Sobre ele, falaremos a seguir.
O design instrucional é uma área criada para o desenvolvimento de práticas de aprendizagem. Tanto para os instrutores quanto para os estudantes, o design instrucional influencia diretamente na possibilidade de melhorar os procedimentos de aprendizado, tornando-o mais fluido e motivacional.
Quando uma instituição ou uma empresa decide criar cursos, sejam eles presenciais, digitais ou híbridos, deve estar atenta a todas as etapas necessárias para que esse treinamento seja implementado.
O profissional responsável por realizar todo esse processo é o designer instrucional, que analisa o que os estudantes estão buscando e procura montar o material a ser hospedado de acordo com essa procura.
Para a realização do design instrucional, alguns modelos podem ser utilizados. Os principais são: Taxonomia de Bloom, modelo ARCS, método ágil e modelo ADDIE, sobre o qual explanaremos no decorrer deste artigo.
O modelo ADDIE, também chamado de método ADDIE (ou metodologia ADDIE), é um modelo de desenho instrucional, cuja sigla representa suas cinco fases, quais sejam:
Este modelo foi criado há mais de um século e com o tempo foi passando por melhorias até que se chegasse ao método atual. Inicialmente, em suas primeiras aplicações, foi utilizado para suprir as solicitações do exército americano.
Nos dias atuais, o modelo ADDIE é aplicado com intenções variadas, como por exemplo no desenvolvimento de cursos.
O ADDIE é um modelo de desenho instrucional, cujo objetivo é criar experiências de aprendizado que tornem claros os processos e auxiliem os programas de treinamento e capacitação, auxiliando tanto professores quanto estudantes.
Esses modelos são elaborados por um designer instrucional após analisar as dificuldades dos estudantes e o que deve ser imediatamente acolhido. Realizada a análise, o designer esboça os resultados agrupando as exigências com a temática e apresentando as ferramentas a serem empregadas para assistir aos escopos determinados pela organização.
Cada uma das palavras constantes na sigla ADDIE diz respeito a uma fase que conduz tarefas e planejamentos em suas missões.
O design instrucional, anteriormente citado, foi criado em 1950. Todavia, o modelo era usado apenas exército dos Estados Unidos.
Em 1975, o modelo ADDIE foi então desenvolvido, na Universidade do Estado da Flórida, para atender ao mesmo exército. Logo após, diversos outros setores militares americanos passaram a utilizar o método.
Inicialmente, o modelo era conhecido como “Abordagem dos 5 passos”, feito pela força aérea.
Além disso, com o passar do tempo, muitos praticantes do método, passaram a aplicar revisões e variações nele, para deixá-lo mais dinâmico e interativo.
Em seguida, em meados de 1980, virou o modelo ADDIE, que passou por várias adaptações e revisões até que se tornasse o modelo conhecido atualmente, bastante intuitivo e interativo.
Nos métodos educacionais tradicionais o ambiente e o contexto no qual o estudante está inserido dificilmente é levado em conta quando são criados cursos, o que muitas vezes resulta em aulas monótonas e estudantes desmotivados.
O modelo ADDIE é importante, especialmente no que diz respeito ao ensino digital, pois exerce a função de executar melhorias das ferramentas de aprendizagem, objetivando manter o estudante comprometido e ampliando a concentração relacionada às informações obtidas.
Na educação habitual, poucas vezes é considerada a contextualização dos estudantes na criação de um curso, o que geralmente acarreta aulas que não geram aprendizado eficaz, com estudantes desestimulados e cansados.
O modelo ADDIE é tão importante no ensino digital porque possibilita a implementação de um processo de aprendizagem que hospeda conteúdos capazes de estimular os estudantes a se comprometer e conseguir reter os ensinamentos obtidos através das plataformas.
A seguir, explanaremos as características do modelo ADDIE dentro de cada uma das suas etapas.
A análise é a primeira fase do desenho instrucional. Nesta etapa é feito o diagnóstico do cenário ou reconhecimento das adversidades de performance que poderão necessitar de uma interferência – seja ela através de uma capacitação ou não.
Na fase de análise observa-se:
Nesta segunda etapa, os propósitos da aprendizagem são identificados, junto aos conteúdos, com um planejamento coerente. Podemos destacar os enfoques abaixo:
Na etapa de desenvolvimento acontece a identificação de alguns elementos, como as técnicas de educação, a didática a ser aplicada, os métodos a serem utilizados, a tecnologia, os procedimentos avaliativos, a capacitação dos professores que desenvolveram as atividades, a conclusão e o estudo das conexões com tudo aquilo que foi contemplado nas etapas já realizadas.
Destaca-se nessa fase:
É importante salientar que a etapa de desenvolvimento se desmembra em três pontos:
Esta fase é quando a capacitação de fato acontece. Torna-se necessário que todas as ferramentas responsáveis pela estruturação sejam abastecidas.
Além da capacitação, o alicerce físico e administrativo imposto pelo programa pedagógico precisa ser apresentado.
Aqui cabe ao coordenador encarregado entender como encaixar todos esses recursos às determinações do procedimento educacional, garantindo clareza das tarefas e a realização das metas.
A avaliação é a última etapa do ADDIE, que está sempre presente em todo e qualquer processo educacional.
Na avaliação todas as fases anteriores são estudadas de modo a explicar a efetividade da capacitação.
As avaliações podem ser explicativas e somatórias, possibilitando explorar a conformidade dos conteúdos, dos mecanismos didáticos e o nível de aprendizagem dos estudantes.
Através da avaliação podem ser consertados equívocos ou deliberados caminhos inovadores que melhor se adaptem aos intuitos de aprendizagem.
A avaliação possibilita que se dê continuidade aos procedimentos de ensino ou capacitação.
Agora que já compreendemos quais são as 5 etapas fundamentais do método ADDIE, que tal obter alguns macetes para aplicá-lo na sua organização e assim, obter melhores resultados?
Claro, que não podemos deixar de seguir as etapas à risca, para ter sucesso nos desenvolvimentos profissionais.
Pois então, para começar, precisamos atingir os objetivos do seu projeto e ter um ambiente de aprendizagem mais funcional para sua organização, que, como dissemos acima, basta seguir as cinco fases de design do modelo ADDIE.
Sendo assim, primeiramente, é necessário pensar nos objetivos do projeto e considerar seus alunos e seus objetivos de aprendizado.
Comece com a questão: meus ativos de conteúdo aumentariam o conhecimento deles? Afinal de contas, seu objetivo é fornecer mais informações além das coisas que eles já sabem, porque esse é o propósito do modelo ADDIE.
Além disso, digamos que o RH esteja treinando alguém para um trabalho de atendimento ao cliente.
Aqui é recomendável utilizar a maior diversidade possível de recursos visuais aos conteúdos desenvolvidos, focando sempre na melhor experiência para o colaborador.
Por fim, mas não menos importante, a equipe de RH pode concluir o processo, apenas avaliando o desenvolvimento do aluno e assim, garantindo que todo o processo de capacitação foi um sucesso.
E claro, que para isso, existem inúmeras formas, em todos os processos de educação empresarial.
Escolha aquele que mais se enquadra aos perfis da sua empresa e observe os próximos passos dos colaboradores!
Claro que, para implementar o modelo ADDIE dentro de uma empresa da melhor forma, é necessário ter conhecimento do briefing, que também é fundamental em qualquer processo educacional.
Por aqui, o briefing deve considerar os levantamentos e requisitos essenciais do projeto para atender a demanda do digital e de seus envolvidos, para tornar um ambiente de aprendizagem bem eficaz.
Sendo assim, primeiro é preciso conhecer o público-alvo, sua idade, ocupação, habilidade com os meios digitais, grau de instrução entre outras informações.
Em seguida, deve-se identificar quais os conhecimentos, habilidades e/ou atitudes deverão ser desenvolvidos no público-alvo, para que ele atinja sua alta performance.
Depois busca-se saber se já existem conteúdos disponíveis para a montagem do EAD ou se será necessário pesquisá-los e desenvolvê-los.
Por fim, é preciso saber quais os recursos humanos, tecnológicos e comunicacionais serão disponibilizados para a realização do EAD no prazo esperado.
O briefing no modelo ADDIE pode ser melhor aproveitado quando temos em mãos um questionário bem elaborado para nos guiar e praticamos a arte do “ouvir”.
Nos métodos tradicionais da educação, muitas vezes, todo o cenário e contexto dos alunos não é levado em consideração durante a elaboração do mesmo, o que acaba gerando aulas desestimulantes e com baixa motivação dos participantes.
Sendo assim, os modelos do design instrucional, como o modelo ADDIE, se fazem importantes no ensino digital, pois visam implementar melhores métodos de aprendizagem, com o intuito de manter os alunos sempre engajados e assim, aumentar a retenção das informações transmitidas.
Todas as cinco etapas do modelo ADDIE conectam informações significativas para a elaboração da etapa seguinte.
Para que um programa de capacitação tenha eficácia na edificação do entendimento e no comprometimento de seus estudantes, é essencial que o designer instrucional esteja a par de todos os indicadores de gestão e dos levantamentos de dificuldades deliberados para cada objetivo.
Seguindo as instruções, todas as etapas do design instrucional direcionarão a equipe às metas mapeadas para o treinamento.
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O Modelo ADDIE é fruto do Design Instrucional, desenvolvido em 1950. Porém, o DI era utilizado com exclusividade pelo exército norte-americano. Apenas depois, em 1975, foi criado o Modelo ADDIE, pela Universidade do Estado da Flórida, atendo a esse mesmo exército. Posteriormente, passou a ser acessível. O modelo foi inicialmente nomeado como “Abordagem dos 5 Passos” até que, na década de 80, após adaptações e revisões, tornou-se o Modelo ADDIE como é atualmente conhecido.
1. Análise: é feito o diagnóstico do cenário ou reconhecimento das adversidades de performance que poderão necessitar de uma interferência.
2. Desenho: os propósitos da aprendizagem são identificados, junto aos conteúdos, com um planejamento coerente.
3. Desenvolvimento: acontece a identificação de alguns elementos, como as técnicas de educação, a didática a ser aplicada, os métodos a serem utilizados, a tecnologia, os procedimentos avaliativos etc.
4. Implementação: é quando a capacitação de fato acontece. Torna-se necessário que todas as ferramentas responsáveis pela estruturação sejam abastecidas.
5. Avaliação: todas as fases anteriores são estudadas de modo a explicar a efetividade da capacitação.
Transformar as necessidades de capacitação em cursos e trilhas digitais é um dos principais desafios da área de T&D e DI. Saiba como solucioná-los!
O SCAMPER, enquanto método, é atualmente um dos instrumentos mais efetivos quando a intenção é fortalecer os produtos/serviços e demais procedimentos.
O método 70-20-10 consegue reunir teoria e prática numa mesma aplicação, um dos melhores e mais eficazes métodos de ensino e aprendizagem.
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