Estruturas Organizacionais
Liderança Humanizada: o que é, importância e como desenvolver
Liderança humanizada é uma conduta onde a essência das decisões e ações da empresa são focadas na pessoa.
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Recentemente a Keeps produziu um Webinar onde Roberta da Trindade, nossa palestrante convidada, abordou a temática “Desafiando o Apagão de Lideranças”, cujo vídeo você pode acompanhar abaixo:
Atualmente, em um constante onda de inovações tecnológicas e sociais, o papel do líder passou a ser ainda mais crítico. Temos observado com frequência uma grande queda na eficácia dos líderes. Mas como podemos explicar esse fenômeno, conhecido como “apagão de lideranças”? Como a falta de liderança das empresas impacta as organizações? Continue lendo que vamos te contar!
Existem alguns fatores que podem ser mais facilmente identificados quando falamos sobre ausência de liderança. Alguns dos principais são:
Acontece de, diversas vezes, os colaboradores da empresa serem promovidos a cargos de liderança por conta da sua performance técnica, sem que sejam avaliadas as habilidades interpessoais. (Veja aqui como utilizar a inteligência interpessoal no exercício das lideranças).
Quando a promoção não é norteada acerca da totalidade de skills do colaborador, passam a existir líderes despreparados para a gestão de pessoas.
Se não houver um treinamento de lideranças eficaz, dificilmente será possível haver a transição de um excelente profissional técnico para um líder eficiente.
O mercado, cada vez mais, pede líderes ágeis e flexíveis, capazes de se adaptarem às mudanças e inovações.
Se os líderes não se adaptam a essas mudanças, logo ficam desatualizados e despreparados para lidar com as novas demandas, o que é comum em um apagão de lideranças.
Essa falta de adaptabilidade às vezes traz um gap de liderança que vai impactar direta e instantaneamente na transformação e no desenvolvimento da empresa.
A cultura da empresa tem papel fundamental durante o processo de formação de novos líderes. Se, por exemplo, o ambiente organização é muito competitivo e repressivo, certamente haverá inibição para o surgimento de líderes autênticos e levará a um apagão de lideranças.
Empresas que não se dedicam à liderança e não promovem um ambiente de aprendizado contínuo, incentivando a capacitação, certamente enfrentarão uma futura escassez de líderes.
Falamos acima sobre a falta de liderança e suas causas. Mas e quando um líder já está atuando sem o devido preparo, o que acontece? Quais as falhas de liderança mais comuns que levam a um apagão de lideranças?
Para conhecer os tipos de liderança mais comuns nas empresas, você pode ler aqui o nosso artigo completo sobre o tema.
Em relação ao tipo de liderança que mais afeta negativamente a empresa e os colaboradores, um estilo específico se destaca entre todo: o estilo autoritário.
O estilo autoritário é um dos estilos que mais prejudicam a empresa, considerado ainda um dos menos eficazes e principais responsáveis pelo apagão de lideranças.
Um líder autoritário não considera os apontamentos dos seus subordinados, realiza uma tomada de decisões 100% unilaterais e acaba afetando diretamente todo o ambiente de trabalho, que passa a ser tóxico e sem entusiasmo.
Será que o fato de não existir um líder já denuncia uma falta de liderança? O entendimento é de que, isso não basta. Ainda que exista um líder, se não houver direcionamento, propósito e visão claros, é denotada a ausência de liderança e um consequente apagão de lideranças.
Quando uma equipe não possui uma orientação eficiente, estará perdida e desmotivada, ou seja, não entregará resultados positivos e haverá um déficit de produtividade.
Em 2022, foi realizada pela Deloitt uma pesquisa onde 63% das empresas disseram que a liderança é a habilidade mais necessitada em suas organizações.
Outra pesquisa, agora da Gallup, afirma que 70% do desempenho dos colaboradores está relacionado à qualidade do líder/gestor.
Segundo a Harvard Business Review, a porcentagem de líderes despreparados para lidar com as demandas de uma liderança é de 67%.
E por fim, estudo realizado pela McKinsey & Company, em 2021, demonstra que empresas com lideranças fortes apresentam de 2 a 3 vezes mais chances de despontarem como organizações de alto desempenho.
Analisar e fazer “acender as luzes” em meio ao apagão de lideranças é uma urgência no mundo corporativo atual. Se uma empresa pretende se desenvolver e acompanhar a economia, deve dar prioridade à formação, aprimoramento e desenvolvimento de lideranças em todos os níveis.
Ao investir em capacitação, mentorias e feedbacks contínuos, os futuros líderes estarão aptos a lidar com os desafios que vieram sejam eles atuais ou futuros. Fato é que uma empresa é sempre tão potente quanto a qualidade de suas lideranças.
“A ambidestria é uma habilidade essencial para os líderes de hoje. Ao desenvolver líderes ambidestros, as empresas podem criar uma força de trabalho mais resiliente e preparada para o futuro.”
(Roberta da Trindade, escritora, educadora, consultora e produtora de conteúdo)
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