Por que é tão importante avaliar a comunicação dos colaboradores de sua empresa? Trabalhar em um ambiente livre de críticas demasiadas, brincadeiras desagradáveis e mentiras, é essencial para a manutenção de um clima organizacional sadio e qualitativo. A comunicação não violenta (CNV) é um processo de comunicação baseado na empatia. Neste artigo, falaremos sobre seus benefícios e vantagens e como você pode aplicá-la na sua empresa.
Comunicação não violenta (CNV) é um comportamento através do qual o indivíduo se compromete a agir de modo verdadeiro e não-defensivo. Partindo desse pressuposto, as interações ocorrem com a intenção de provocar conexões entre as pessoas, sem que haja afrontas, readaptando a comunicação e demonstrando suscetibilidades e receptividade ao que o outro está disposto a entregar.
Inicialmente pode haver alguma dificuldade, afinal, todos apresentamos algum obstáculo, mas com a intenção de assimilar a CNV, acabamos abrindo espaço para que a outra pessoa também exponha com clareza aquilo que necessita comunicar.
Quando então as duas pessoas são capazes de enxergar-se, inexistem posicionamentos agressivos e as discussões são cada vez mais saudáveis e produtivas. Assim, entendemos que não é tão complicado o caminho para acessarmos o outro, basta que estejamos abertos a compartilhar o que nos afeta e receber o que outro entende necessário entregar.
Mas qual a ferramenta através da qual conseguimos aplicar a comunicação não violenta? A empatia, que nada mais é do que a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo para tentarmos entender aquilo pelo que está passando.
A CNV surgiu na década de 60, criada pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg que, inspirado por nomes como Gandhi e Martin Luther King Jr., teve a perspicácia de observar e entender como aplicar a não violência comunicativa num meio onde a violência era uma realidade.
A comunicação não violenta, segundo Rosenberg, necessita de 4 atitudes fundamentais a serem colocadas em prática:
Antes de qualquer coisa, é preciso estar atento ao que acontece ao redor. A mensagem deve ser analisada, observado o contexto na qual está inserida. É uma mensagem clara? A linguagem é por meio de ações ou de falas?
A partir de então, buscamos entender o lado positivo da comunicação, sem análises morais, mas entendendo o que nos abraça e o que nos repele em relação ao ambiente e àquilo que a outra pessoa está reproduzindo.
Após a fase de observar, é importante pararmos para fazer o seguinte questionamento: qual sentimento aquela circunstância foi capaz de despertar? Dar nome ao que sentimentos é uma etapa importante da comunicação não violenta.
Devemos estar suscetíveis para que os problemas possam ser resolvidos, conscientes da diferença entre aquilo que sentimentos, aquilo que pensamos e aquilo que interpretamos.
Uma vez que o sentimento foi identificado, chega o momento de questionarmos: quais necessidades estão conexas a elas?
Segundo Marshall Rosenberg, se o indivíduo saber como reconhecer suas necessidades, terá mais facilidade em demonstrá-las. Consequentemente, tais necessidades terão mais chances de serem satisfeitas.
Para que o pedido seja claro, basta que sejamos capazes de detalhá-lo, se possível através de exemplos materiais. É fundamental que seja utilizada uma fala afirmativa e otimista, sem espaço para entendimentos variados e especulativos.
O modo através do qual expressamos alguma coisa geralmente é mais relevante do que a temática que tentamos entregar. Tentar modificar nossos métodos de comunicação nem sempre é fácil, mas algumas dicas podem ser seguidas para facilitar cada vez mais a comunicação não violenta entre os colaboradores no ambiente organizacional. Por exemplo:
Estar disponível a ouvir nem sempre é fácil, mas trabalhando a mente para aceitar e entender as demandas os outro, sem pré-conceitos, é um caminho positivo.
Preste atenção ao que o seu interlocutor tem a dizer, procurando sempre deixá-lo à vontade durante os diálogos.
Os gestores que impulsionam seus colaboradores a desenvolver soluções apostando na criatividade e na tecnologia já reduzem em grande parte o desconforto diante dos possíveis problemas.
Identificar o problema é essencial, mas o foco deve ser nas possíveis saídas para enfrentá-lo. Dessa maneira, os colaboradores são estimulados a inovar, com positividade e engenhosidade renovadas.
A capacidade de interação entre os colaboradores das equipes é essencial e, para que isso ocorra, existem métodos bastante eficazes, como por exemplo aplicar exercícios desembaraçosos e espontâneos.
Com os colaboradores mais próximos, a empatia acontece naturalmente e todos conseguem se entender.
Os colaboradores precisam ter acesso a todas as políticas da empresa na qual atuam. Quanto mais detalhadas, perceptíveis e acessíveis estiverem, menos conflitos de comunicação existirão.
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